Incontinência fecal: Descubra qual é o médico especialista para o seu tratamento!

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Incontinência fecal

Trata-se de incontinência fecal ou anal, quando o indivíduo apresenta dificuldades em controlar a eliminação de flatos (gases) e dejeções (fezes liquidas e sólidas), o que costuma gerar transtornos e constrangimentos ao doente. Esse problema costuma se agravar com a idade, no entanto, pouco se aborda sobre o assunto devido ao pudor daqueles que o enfrentam. Estima-se que aproximadamente de 2 a 7% da população de jovens e idosos sofrem de incontinência fecal ou anal. A enfermidade é comum mais entre mulheres do que em homens, já que estas são sujeitas à gestação, peso do feto, alterações hormonais, aumento de peso, lesões e problemas no assoalho pélvico.

A incontinência fecal ou anal, popularmente conhecida como intestino solto, pode ser classificada em dois tipos: A primeira considerada leve, formada por escapes de fezes líquidas em pequena proporção, que acabam sujando as roupas íntimas. A segunda referente ao estágio grave em que ocorre uma perda considerável de fezes líquidas e sólidas, fazendo com que o indivíduo tenha de usar protetores como fraldas ou absorventes. Uma situação que leva a diversas restrições na vida social das pessoas acometidas pela disfunção. A presença da incontinência anal gera muito desconforto nas pessoas, além de ainda ser um tema pouco discutido, uma vez que está ligado ao constrangimento da sua problemática.

Sendo assim, a incontinência fecal, trata-se de um problema de saúde pública, que requer atenção e mais informação a respeito para estimular os indivíduos que estão nesta condição a procurarem ajuda médica o quanto antes para um tratamento adequado.

Quais são as causas da incontinência fecal ou anal?

Existem diversos fatores que podem ocasionar a incontinência fecal, entre quais:

  • As alterações na fisiologia anorretal, que pode ser associada a ocorrência de mais de uma deficiência, como o caso dos distúrbios ou defeitos da musculatura do períneo, causados por traumas e lesões.
  • As alterações neurológicas em que a musculatura se encontra intacta, mas ainda assim desenvolve a incontinência fecal.
  • A degeneração do nervo ou alterações sistêmicas como a presença do diabetes, que prejudica a continência, ou seja, o controle normal da função anal.
  • A velocidade e consistência das fezes, que contribuem para a dificuldade de continência. Um exemplo é a inflamação da mucosa retal que altera a sensibilidade retal, na qual, causa a sensação de urgência nas evacuações. Já na questão do volume das fezes endurecidas, há o acumulo no reto e a ocorrência do transbordamento. De fato, a consistência das fezes é relevante no desenvolvimento de incontinência, até porque fezes liquidas ou pastosas não são adequadas.
  • A síndrome do intestino irritável, devido as alterações metabólicas como o diabetes e o hipertireoidismo.
  • O uso de medicamentos também pode aumentar a velocidade do trânsito intestinal, causando assim a incontinência. Alguns exemplos são: o uso de medicações antidepressivas e laxativos.

Portanto, existem muitas causas traumáticas, neurológicas e congênitas para o surgimento da incontinência, que embora seja um sintoma mais comum do que se imagina em qualquer faixa etária, o constrangimento e a falta de comunicação com familiares e profissionais de saúde podem dificultar a realização do tratamento.

Mas, qual o médico especialista no diagnóstico da incontinência fecal? E como é feito o seu tratamento?

O médico coloproctologista é o especialista no diagnóstico e tratamento de doenças que envolvem o terminal do aparelho digestivo, o cólon, o reto e o ânus. É o profissional que identifica as anormalidades na região anal, por exemplo as hemorroidas. Para diagnosticar a incontinência fecal, é feito um exame proctológico e uma avaliação clínica para esclarecer as causas do problema, que podem incluir: lesões traumáticas anteriores, má-formações ano-retais congénitas, partos múltiplos prolongados, determinadas doenças e medicações.

Além disso, podem ser solicitados exames complementares como manometria anorretal, ressonância magnética do canal anal e ultrassonografia, que podem definir o grau da ruptura muscular e da integridade da inervação e músculos do períneo.

Após o paciente ser diagnosticado, inicia-se o tratamento que pode ser desde medicamentoso, cirúrgico para alterar músculos e reconstruir esfíncteres, como por meio da fisioterapia uroginecológica. É possível que seja recomendada modificações comportamentais, exercícios de fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, eletroestimulação e dentre outros, conforme orientação médica. Um exemplo de tratamento é o biofeedback, treinamento que permite o paciente obter o nível de contração necessário para ter o controle da musculatura da região anal, o que pode contribuir para que o indivíduo leve uma vida normal.

Ademais, pode ocorrer a necessidade de procedimentos cirúrgicos, dependendo da gravidade da doença, o que é avaliado e definido pelo cirurgião coloproctologista. Nos casos mais graves, pode ser utilizada a técnica de correção do músculo anal rompido, medidas de preenchimento ou implante de esfíncter anal artificial. Há também alternativas à colostomia para as situações de incontinência severa. No entanto, qualquer procedimento cirúrgico só ocorrerá se realmente for necessário e com a recomendação do especialista na área.

Não obstante, é relevante que o paciente portador da incontinência anal saiba que atualmente já existem diversas possibilidades de tratamento e soluções para manter a sua qualidade de vida. Buscar ajuda de um profissional especializado, é fundamental, principalmente porque algumas lesões não são imediatamente reconhecidas ou tratadas, outras se manifestam anos depois. É uma doença que se não for tratada corretamente pode progredir para um estágio severo, ainda mais no processo de envelhecimento, no qual, o ser humano tende a perder a força contráctil esfincteriana. Independente da faixa etária, todos que possuem os sintomas da incontinência fecal, devem ficar atentos aos sintomas.

A partir disso, entende-se que a falta de tratamento não só gera desconfortos, mas também diversos outros problemas, tanto físicos, como emocionais, já que a incontinência anal ou fecal costuma mudar drasticamente o dia a dia da pessoa. É uma condição que desperta o sofrimento de seus portadores, por ocorrer em momentos indesejáveis e constrangedores até em lugares públicos.

Sobre a prevenção, a única maneira de prevenir essa enfermidade é evitar as condições que a causam e realizar consultas preventivas com um médico coloproctologista. Essas avaliações podem diagnosticar desde doenças simples até as mais graves, por meio de exames específicos. Compreende-se, então, que um diagnóstico preciso, juntamente com um tratamento inicial, é imprescindível para garantir a saúde e o bem-estar dos pacientes.

Ressalta-se que em caso de presença de sintomas relacionados a incontinência anal ou fecal, conhecida como intestino solto, deve-se buscar atendimento imediato, pois seu agravamento, ocasiona risco de vida ao doente.

Não há por que temer a consulta com coloproctologista, pois esta tem como objetivo deixar o paciente o mais confortável possível, visando investigar quaisquer alterações na sua região anal e encaminhá-lo para o tratamento correto e eficaz. Lembre-se que o coloproctologista é o profissional mais indicado para tratar esse tipo de enfermidade, uma vez que possui a especialização de tratar dessa região íntima específica. Como atende inúmeros pacientes também está preparado para lidar da forma correta com cada caso apresentado e acompanhar os mínimos detalhes acerca da condição.

Ainda tem dúvidas? Deseja realizar uma consulta?

Coloque a sua saúde em primeiro lugar, não tenha receio em procurar ajuda, em caso de sintomas de incontinência anal ou fecal, agende uma consulta com o Dr. Lúcio Pithon. Aqui você encontra um profissional experiente e especializado na área.

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